quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O sobreiro já não é importante: é apenas mais ou menos.

  • A câmara de Sta Maria da Feira poderá reduzir em 50% a sua iluminação pública para cumprir as condições de empréstimo contraído recentemente, conta o Correio da Feira, de 7abr2013.   Em Espinho, os decisores autarcas têm-se borrifado para a poupança de energia e para a poupança de dinheiro, muito embora a dívida do município não pareça abrandar e o executivo camarário não pare de pedir autorizações à Assembleia para contrair empréstimos para poder pagar dívidas com enormes atrasos. Já em maio de 2006 a assembleia municipal de Espinho mostrou o que queria: rejeitou uma proposta no sentido de a Câmara reduzir a fatura da iluminação pública. Na ocasião, o número dois do executivo camarário, Rolando de Sousa, disse: “A renda que a EDP paga à Câmara chega para a câmara lhe pagar o consumo da iluminação pública. A Assembleia pode muito bem apresentar e votar unanimemente esta e outras recomendações do género que a Câmara não as vais seguir porque já está a fazer o que se recomenda.” (sic) Foi assim que, PS, CDU, PSD e CDS, votaram em bloco uma proposta que, se concretizada, teria permitido ao município de Espinho a poupança de muita energia e de muito dinheiro.                          Sete anos passaram-se e continua tudo na mesma: de manhã, a iluminação pública apaga-se quando o sol já vai bem alto e, ao fim da tarde, acende-se bastante tempo antes de o sol se por. Se dissermos que toda a rua dois e a alameda Maia-Brenha, na extensão de cerca de um quilómetro, tem várias iluminárias e holofotes dirigidos para a praia, e que a faturação da água e dos resíduos é controlada pela EDP para se pagar uma dívida que parece eternizar-se, então o cenário de insensibilidade, de incompetência, de loucura torna-se muito mais nítido.
  • A legislação de protecção do sobreiro, árvore de interesse nacional desde 2011, está prestes a ser alterada, devendo a nova legislação permitir aos produtores abater, sem autorização do Estado, árvores que não estejam integradas em povoamentos de sobreiros, bastando comunicar ao ICNF essa intenção. Sol.
  • O presidente da Junta de Freguesia de Almalaguês, Coimbra, responsabiliza a Ascendi/Mota-Engil, o consórcio responsável pela construção da auto-estrada A13, por inundações sucessivas que transtornam a circulação de pessoas e viaturas e causam prejuízos nas culturas agrícolas de Abelheira, Braços e Portela do Casal Novo. Público.

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