sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Madeira queima 80 milhões em obras erradas

É o que acontece quando estorninhos da Europa Central começam a hibernar em Provence, onde permanecem entre dezembro e março.
  • Raimundo Quintal mostra fotografias sobre as alterações na fisionomia da baía do Funchal após o último temporal, e lamenta que já tenham sido disponibilizados 80 milhões de euros para repetir os erros cometidos em anteriores intervenções semelhantes nas fozes das ribeiras de Santa Luzia e de João Gomes.
  • Os contribuintes britânicos vão arcar com os prejuízos causados pela poluição da fraturação hidráulica se as empresas de energia falirem. Assim mandou o ministro do Ambiente, Dan Rogerson, ao rejeitar uma proposta de emenda a um regulamento que poderia obrigar as empresas a indemnizar as vítimas de eventuais acidentes ambientais.
  • Reação da Rede Europeia de Cientistas pela Responsabilidade Social e Ambiental sobre a eliminação do estudo de Séralini, publicado na revista Food and Chemical Toxicology, sobre a toxicidade do milho transgénico NK603 da Monsanto: (1) a ocultação dos nomes dos revisores que decidiram a eliminação do estudo poderá ser um sinal de que houve uma cedência da ciência à indústria, representa um duro golpe para a credibilidade e independência da ciência, é, no fundo, um abuso e uma burla; (2) para além do anonimato dos revisores, os responsáveis da revista omitem os critérios e a metodologia que adotaram para eliminar o estudo; (3) apesar de os responsáveis da revista admitirem não ter sido encontrada evidência de qualquer fraude nem de manipulação intencionada de dados, a única razão que indicam para a eliminação do estudo é que os resultados apresentados não são conclusivos, argumento que não faz parte das exigentes normas de eliminação de estudos impostas pela comissão de ética editorial de que a revista faz parte; (4) o estudo de Séralini nunca pretendeu tirar conclusões definitivas sobre os efeitos cancerígenos do milho transgénico NK603; o estudo limitou-se a descrever e a informar as obervações feitas sobre a toxicidade do referido milho e aconteceu que houve tumores que não puderam serem escondidos.
  • Subiu para 297 o número de cientistas e peritos que alertam para o facto de NÃO haver provas concludentes de que os transgénicos sejam seguros e que criticam Anne Clover, conselheira científica da União Europeia, pela irresponsabilidade com que defende os transgénicos.
  • O Tribunal Geral da União Europeia reprovou uma decisão da Comissão Europeia que concedia licença de cultivo e comercialização da batata transgénica Amflora, da BASF. A situação é ridícula, uma vez que a própria BASF já tinha retirado aquela batata em 2012.
  • A presença de milho RR voluntário em lavouras de soja está causando prejuízos em várias regiões produtoras do Brasil. “O problema tem crescido nas áreas que fazem cultivo de milho safrinha RR, logo após a safra de soja RR. Como o herbicida usado nas duas culturas é o mesmo, no caso o glifosato, o milho acaba se tornando uma planta daninha muito agressiva na lavoura de soja, o que traz mais dificuldade para controle e eleva os custos de produção”, explica o investigador da Embrapa Soja, Fernando Adegas. “OS nossos estudos indicam que a presença de 2 a 4 plantas de milho por metro quadrado pode levar a uma redução de até 50% na produtividade da soja”, acrescenta.
  • Sabia que, na China, a poluição é coisa boa? Para além de unir os chineses, tornar a China mais igual, consciencializar os chineses do custo do desenvolvimento económico do país, fazer com que as pessoas tenham mais piada e sejam mais informadas, a poluição representa uma precisoa ajuda para o setor militar do país porque reduz a eficiência dos sistemas de vigilância.

1 comentário:

OLima disse...

Madeira (atualização) - Raimundo Quental escreve: O Cais da Ponta do Sol começou a ser construído em 1848 e ficou concluído em 1850. As despesas foram assumidas pela Câmara da Ponta do Sol. Desconheço quanto custou.
A Marina do Lugar de Baixo começou a ser construída em 2003 e nem os astrólogos ao serviço do Governo Regional arriscam uma data para a sua conclusão. Já foram gastos mais de 100 milhões de euros, numa elevadíssima percentagem oriundos da União Europeia.
Hoje, numa visita de estudo pela “Costa de Baixo”, voltei a observar atentamente e a fotografar as duas infraestruturas portuárias.
Quatro dias após o mar ter malhado na costa, partilho convosco fotografias dum dos projetos âncora da Madeira Nova e do vizinho cais com mais de cento e cinquenta anos. Sugiro um exercício de comparação.
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.568531733221508.1073741953.343170652424285&type=1