sábado, 4 de janeiro de 2014

Obras do gasoduto da REN deixam família à beira de um ataque de nervos

Ambeinte Ondas3 REN gasoduto
Foto: Paula Garcia
  • A Quinta das Poldres, em Celorico da Beira, foi atravessada pelo gasoduto da REN em obra levada a cabo pela Soares da Costa. Como se não bastasse o facto da empresa ter deixado os terrenos da quinta em mau estado, os fortes temporais que se abateram recentemente sobre a região deixaram-nos ainda pior, com a superfície reduzida a saibro e pedras, sulcada por profundos regos. Pior: o Mondego, que corre ali à beira, está a ficar assoreado com toda a terra que as obras e a enxurrada arrastaram para lá, o que poderá indiciar perigo de inundação dos terenos caso se mantenham as atuais previsões metereológicas. Paula Garcia vê, por isso, com apreensão, o projeto de aromáticas que o seu filho tem para o local, tendo já enviado uma carta para a REN para tentar uma solução, e outra para a Quercus, expondo a situação. Aliás, é a própria REN a dizer, na sua página, que “A REN assume-se como uma empresa ambientalmente responsável, sendo que a sustentabilidade ambiental constitui um dos seus objetivos estratégicos. Como tal, a ocorrência de riscos que possam provocar danos ambientais irreversíveis não é aceitável.” E, por isso, “A REN goza atualmente de uma imagem e reputação sólidas nos mercados nacionais e internacionais e tem consciência de que a ocorrência de riscos com impacte negativo a este nível pode implicar, designadamente, perdas financeiras, maior dificuldade em atrair recursos qualificados e perda de posição comercial.” O estado em que ficaram os terrenos da quinta das Poldres pode ser visto através dos seguintes links: (1)(2)(3)(4)(5)(6)(7)(8)(9)(10)  e (11)
  • O combate à erosão costeira está a transformar o Furadouro em praia de pedra, escreve José Lopes no Etc e Tal Jornal. Video sobre temporal no Furadouro (Youtube 1:44)
  • As lâmpadas incandescentes passaram a ser proibidas em Montreal. Conseguem adivinhar o que os canadianos fizeram? Açambarcaram-nas!
  • Apesar de ter havido mais de 500 derrames de petróleo, a Wyoming Oil and Gas Conservation Commission não passou nenhuma multa em 2013. 
  • A festa de passagem de fim de ano no Rio de Janeiro produziu mais de 700 toneladas de lixo, menos 7% do que a de 2012. Foi feita, pela primeira vez, a recolha seletiva.
  • A Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Ribeirão Preto está a oferecer dois cursos semestrais de poda de árvores urbanas. Tudo para evitar as podas drásticas que muito boa gente se entusiasma a fazer, sempre com a melhor das intenções. “É uma campanha para alertar e esclarecer. A poda drástica é considerada crime e só pode ser realizada em condições de emergência, conforme previsto no Código Municipal do Meio Ambiente, e não deve ser retirada mais de 30% da massa verde da árvore”, esclarece um responsável. Em Espinho, é o que se sabe.
  • Mapa interativo das centrais nucleares de todo o mundo, atualizado até 2011.

1 comentário:

OLima disse...

Paula Garcia Barbos, em 2 fevereiro, no facebook:
Bem, já serviram para alguma coisa, as queixas apresentadas às várias entidades. Pelo menos já vieram tirar as pedras maiores, tapar as rachas e dar um jeito ao terreno para que a chuva não leve a terra toda para o rio. O meu obrigada a todos os que interviram por nós.