quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Reflexão – se a costa é importante, então temos que a tratar bem

Paramos: máquinas ao serviço da empresa Irmãos Cavaco aplicam enrocamento e paredão de proteção à ETAR de Espinho após forte erosão provocada por tempestades

Entrevista a Nunes Correia, antigo ministro do Ambiente, à Antena1 de 26fev2014

Pontos a reter (seleção do Ambiente Ondas3)

- O dinheiro investido na manutenção da orla costeira não foi lançado ao mar;
- Há estratégia, ha técnicos muito competentes, mas o défice orçamental frequente faz com que nem sempre haja a persistência e a continuidade que devia haver;
- As soluções para a nossa costa têm de ser diversificadas segundo os casos concretos;
- Há que proteger as comunidades implantadas e consolidadas, embora noutros casos isolados será melhor deixar a Natureza fazer o seu trabalho livremente;
- A deslocalização de uma pequena comunidade deverá ponderar os custos dessa deslocalização e os custos da defesa da costa onde ela está;
- A grande preocupação deve ser preventiva e aí o ordenamento do território é essencial;
- A situação tem melhorado porque os PDMs têm mais consciência dos problemas, porque desde os anos 90 que os POOCs têm imposto regras;
- A costa é um dos patrimónios mais valiosos de Portugal e os portugueses têm de a tratar bem e cuidar das suas vulnerabilidades com a persistência e a continuidade que se impõem.

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