segunda-feira, 11 de abril de 2016

Plantação de eucaliptos autorizada nas margens da Lagoa da Ervedeira

  • Os Açores são referidos por muitas revistas de turismo como um dos destinos de férias com uma conservação ambiental exemplar. Porém, olhando com mais atenção, há muitos problemas ambientais na orla costeira. A Associação Amigos do Calhau sugere dois casos, um nos Fenais da Luz e outro na Atalhada, em S. Miguel: «Alguns destes problemas provêm de situações sociais completamente desestruturadas, faltando aqui a coragem política para a sua solução, outros destes problemas nascem da esperteza de pessoas que acham que estão acima da lei. Qual das situações será a pior?»
  • A licença emitida pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas a autorizar a plantação de eucaliptos nas margens da Lagoa da Ervedeira, no concelho de Leiria, está a gerar uma onda de contestação entre a população local, à qual se associa a Junta de Freguesia do Coimbrão. Na internet circula já uma petição, criada pelo Grupo de Amigos da Lagoa da Ervedeira, a exigir a revogação da licença. Também a associação ambientalista Oikos pede a intervenção urgente das entidades competentes, de forma a travar o avanço do eucalipto junto da lagoa, que, em 2000, foi identificada como sítio de interesse para a conservação da natureza ao abrigo do programa CORINE, desenvolvido ao nível da União Europeia. Jornal de Leiria.
  • O ex-ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia Jorge Moreira da Silva deu luz verde à concessão da exploração de petróleo e gás natural no Algarve a duas empresas detidas por Sousa Cintra, apesar de as sociedades detidas pelo antigo presidente do Sporting não terem qualquer experiência naquele setor, conforme determina a lei. De acordo com uma reportagem emitida no programa Sexta às 9, da RTP, os contratos assinados permitem à Portfuel (empresa gerida por Sousa Cintra e que tem a mulher e o filho como acionistas através de outra sociedade, esta de gestão de empreendimentos turísticos chamada Glamourfutur) explorar 300 mil hectares entre Sagres e Vila Real de Santo António. A licença concedida pelo Estado é válida até 2023 e os autarcas algarvios ouvidos pela RTP queixaram-se quase em uníssono de não terem sido consultados no âmbito da decisão do anterior executivo. DN.

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