quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Costa quer mais e melhor eucaliptal

  • Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra, liderada por Joana Cardoso, descobriu novas proteínas envolvidas na patogenicidade do nemátodo da madeira do pinheiro (Bursaphelenchus xylophilus). A equipa quantificou e comparou as proteínas (enzimas) produzidas naturalmente pelas duas espécies de nemátodes e libertadas para o meio envolvente tendo descoberto que «a espécie B. xylophilus liberta uma quantidade muito maior de determinadas proteínas do que a B. mucronatus, podendo ser esta a causa para a sua patogenicidade, ou seja, o aumento da secreçao destas proteínas é responsável pela destruição das células do pinheiro e consequente morte da árvore», explica Joana Cardoso. Penacova Actual.
  • «Nas instalações da Celbi foram assinados, com o Estado português, dois contratos de investimento que prevêem um investimento de 125 milhões de euros em duas unidades da Altri (85 milhões na Celtejo – Vila Velha do Ródão e 40 milhões na unidade da Figueira da Foz). Os contratos assinados, na presença do primeiro-ministro e dos ministros da Economia e da Agricultura, pressupõem a introdução de processos inovadores na produção de pasta, gerando “ganhos de eficiência energética e ambiental”. Na cerimónia, [o primeiro-ministro] António Costa garantiu que o Governo vai disponibilizar 18 milhões de euros para “melhorar a produtividade” na produção de eucalipto. Diário de Leiria. Entretanto, o governo da Galiza prepara um decreto que vai proibir a plantação de eucalipto em algumas zonas do seu território. O Ambiente Ondas3 não se esquece de que foi no dia 30 de Maio de 2013 que em Conselho de Ministros, Pedro Passos Coelho, Miguel Macedo e Assunção Cristas assinaram o Decreto-Lei nº 96/2013, que viria a ser conhecido por Lei do Eucalipto. Aliás, convirá reler o que João Camargo escreveu na Sábado de 24 de agosto de 2016 (Limpar o rabo à floresta), texto reproduzido, na íntegra, aqui.

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